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Reprodução/SBT |
José Eustáquio Lopes de Faria Júnior (@juniorpitangui)
Sabe aquele ditado popular de tirar o peso da responsabilidade de “nem Jesus agradou a todos?”. Pois é, ontem foi ao ar o “The Noite”, nova estreia do SBT com apresentação de Danilo Gentili e a atração tinha todo o peso de corresponder e apresentar resultados melhores que o conquistado na Band com o “Agora é Tarde”. Tinha também o peso de ser o sucessor de Jô Soares Onze e Meia, que havia deixado a grade da emissora de Silvio Santos há mais de 14 anos. Fatalmente, como toda estreia, uns poderiam gostar, outros não, uns poderiam achar que ainda falta liga com a nova emissora, que poderiam evoluir no decorrer do tempo. Mas o The Noite fugiu completamente à regra. Deu praticamente tudo certo. Tudo.
O programa começou com uma abertura sensacional, com o elenco se formando conforme passava em cada atração do SBT. Começou “ao vivo” no Máquina da Fama e foi uma correria para o Bom Dia e Cia, Chiquititas, Domingo Legal, Eliana, A Praça é Nossa, Raul Gil, Programa do Ratinho, Casos de Família até chegar no estúdio do The Noite. Quando estavam todos empolgados com a estreia, eis que aparece o último cenário do Jô Soares Onze e Meia, com direito a caneca do Jô e tudo, com teias de aranha e tudo empoeirado. Danilo faz o tipo triste, vendo que não era aquilo que ele queria. De repente aparece o cenário real do programa, inspirado nos melhores talk-shows dos Estado Unidos. Algo meio clube de comédia, com logo de barzinho de jazz americano, com cortinas do Vem quem quer do Ratinho. Tudo no seu lugar.
Como todo talk-show que se preze, começou fazendo sua comédia stand-up, brincando com a estreia, falando dos possíveis nomes que poderiam ser adotados (Agora é Jequititarde foi um dos destaques), falou do vazamento do nome “Jô Soares Onze e Meia com Danilo Gentili”. Até o Alô Christina foi relembrado em suas piadas.
A casa da personagem Carol em Chiquititas foi alvo de piadas do programa, quando foi feito um “link” com o repórter Léo Lins direto da “casa de Marcelo Mansfield”, único integrante da equipe que preferiu ficar na Band. Na porta a placa “Retiro dos Artistas”. De lá, saiu um homem de toalha, Marcos Oliiver, o senhor Teste de Fidelidade. Pegando o embalo, Danilo mostrou o sucessor de Mansfield - Diguinho Coruja - e como ele foi escolhido (na zoeira, claro) como locutor do The Noite. Tudo muito bem sacado, sem qualquer tipo de mau gosto ou provocação de baixo nível.
Depois, o programa mostrou um Danilo Gentili sério fazendo seleção de estagiários. Algo que parece, à primeira vista, muito bobinho, sem grandes atrativos, mas que virou algo muito engraçado. As caras e bocas dos estagiários com as tiradas e perguntas de Gentili eram algo que já valiam por todo o novo programa. Mas ainda vinha mais.
Faltava ainda o entrevistado. A aposta da estreia ficou no comediante Fábio Porchat, que é contratado da Rede Globo. Ele entrou pendurado em um cano estilo Corpo de Bombeiros, uma das boas ideias do novo cenário. A entrevista fluiu muito bem, com boas tiradas de lado a lado – Danilo apresentou o Curso de Interpretação de Fábio Porchat e Porchat revidou mostrando como é o Curso para se ter um Late Show com Danilo Gentili. Tudo muito bem satirizado por Léo Lins e Murilo Couto (ou seria pela Pata de Chiquititas?). Aliás, destaque também para o enquadramento de câmera entrevistado/entrevistador. Parece aproximar telespectador da conversa que tá rolando no palco.
E não parou por aí. Como foram as férias dos integrantes do The Noite? Vieram em sequência Palmirinha vestida de lutadora de caratê ensinando Murilo Couto a lutar; Léo Lins fazendo pilates com a orientação – e apoio literalmente - de Gominho; Roger fazendo tatuagem do Agnaldo Timóteo e ainda a Juliana Oliveira passou o Carnaval com Rachel Sheherazade, que pediu silêncio. Show demais! O programa ainda teria um encerramento com direito a Roque, Marquito, Eliana e Danilo Gentili pendurado por uma corda vestido de rei e Diguinho de venda reproduzindo praticamente o episódio da pichorra do Chaves. E o programa virou uma zona em seus segundos finais.
O programa começou com uma abertura sensacional, com o elenco se formando conforme passava em cada atração do SBT. Começou “ao vivo” no Máquina da Fama e foi uma correria para o Bom Dia e Cia, Chiquititas, Domingo Legal, Eliana, A Praça é Nossa, Raul Gil, Programa do Ratinho, Casos de Família até chegar no estúdio do The Noite. Quando estavam todos empolgados com a estreia, eis que aparece o último cenário do Jô Soares Onze e Meia, com direito a caneca do Jô e tudo, com teias de aranha e tudo empoeirado. Danilo faz o tipo triste, vendo que não era aquilo que ele queria. De repente aparece o cenário real do programa, inspirado nos melhores talk-shows dos Estado Unidos. Algo meio clube de comédia, com logo de barzinho de jazz americano, com cortinas do Vem quem quer do Ratinho. Tudo no seu lugar.
Como todo talk-show que se preze, começou fazendo sua comédia stand-up, brincando com a estreia, falando dos possíveis nomes que poderiam ser adotados (Agora é Jequititarde foi um dos destaques), falou do vazamento do nome “Jô Soares Onze e Meia com Danilo Gentili”. Até o Alô Christina foi relembrado em suas piadas.
A casa da personagem Carol em Chiquititas foi alvo de piadas do programa, quando foi feito um “link” com o repórter Léo Lins direto da “casa de Marcelo Mansfield”, único integrante da equipe que preferiu ficar na Band. Na porta a placa “Retiro dos Artistas”. De lá, saiu um homem de toalha, Marcos Oliiver, o senhor Teste de Fidelidade. Pegando o embalo, Danilo mostrou o sucessor de Mansfield - Diguinho Coruja - e como ele foi escolhido (na zoeira, claro) como locutor do The Noite. Tudo muito bem sacado, sem qualquer tipo de mau gosto ou provocação de baixo nível.
Depois, o programa mostrou um Danilo Gentili sério fazendo seleção de estagiários. Algo que parece, à primeira vista, muito bobinho, sem grandes atrativos, mas que virou algo muito engraçado. As caras e bocas dos estagiários com as tiradas e perguntas de Gentili eram algo que já valiam por todo o novo programa. Mas ainda vinha mais.
Faltava ainda o entrevistado. A aposta da estreia ficou no comediante Fábio Porchat, que é contratado da Rede Globo. Ele entrou pendurado em um cano estilo Corpo de Bombeiros, uma das boas ideias do novo cenário. A entrevista fluiu muito bem, com boas tiradas de lado a lado – Danilo apresentou o Curso de Interpretação de Fábio Porchat e Porchat revidou mostrando como é o Curso para se ter um Late Show com Danilo Gentili. Tudo muito bem satirizado por Léo Lins e Murilo Couto (ou seria pela Pata de Chiquititas?). Aliás, destaque também para o enquadramento de câmera entrevistado/entrevistador. Parece aproximar telespectador da conversa que tá rolando no palco.
E não parou por aí. Como foram as férias dos integrantes do The Noite? Vieram em sequência Palmirinha vestida de lutadora de caratê ensinando Murilo Couto a lutar; Léo Lins fazendo pilates com a orientação – e apoio literalmente - de Gominho; Roger fazendo tatuagem do Agnaldo Timóteo e ainda a Juliana Oliveira passou o Carnaval com Rachel Sheherazade, que pediu silêncio. Show demais! O programa ainda teria um encerramento com direito a Roque, Marquito, Eliana e Danilo Gentili pendurado por uma corda vestido de rei e Diguinho de venda reproduzindo praticamente o episódio da pichorra do Chaves. E o programa virou uma zona em seus segundos finais.
Tudo isso é reflexo de um elenco afinado, com apoio pesado e divulgação decente. A julgar pelo programa de estreia, The Noite é até aqui o grande destaque da televisão em 2014.